Grandes ou pequenos, eles são incômodos e podem aparecer em qualquer pessoa, que se torna inquieta e geralmente não encontra posição que alivie a dor extrema na parte inferior das costas. Esta dor, bastante citada como uma das maiores dores físicas sentidas pelo corpo humano, é provocada por um problema que afeta de 6% a 10% da população: o cálculo renal, nome popular dado à litíase urinária.
Dentro da esfera populacional da capital mais quente do país, Teresina, a quantidade de pacientes que apresentam o quadro de cálculo renal é bem significativa. A alta incidência da doença se deve às temperaturas elevadas da cidade somadas a pouca hidratação, fatores que favorecem a formação de cálculos.
Para entender a formação destas indesejáveis "pedras", basta lembrar das aulas de Química que falavam sobre soluções. A urina é o líquido excretório resultante da filtragem do sangue nos rins e é uma solução composta essencialmente de sais e água. Quando a quantidade de sais é desproporcionalmente superior ao que a urina pode dissolver, ela perde sua capacidade de solubilidade e fica saturada. Assim, formam-se partículas cristalizadas cada vez maiores dentro dos rins, que são os cálculos renais.
Felizmente, de 80% a 90% dos cálculos renais saem espontaneamente através da urina, sem precisar de intervenção cirúrgica, necessitando, porém, de acompanhamento médico. Segundo o Urologista Lázaro Rogério Carvalho Soares, existem pessoas que possuem predisposição para formação de cálculos. "Eles têm histórico familiar e apresentam essas crises ainda jovem, em torno dos 20 anos. E quando eles têm a primeira eliminação de cálculo, geralmente existem outros cálculos no rim", explica.
Além dos pacientes com predisposição, existem aqueles que apresentam crises esporádicas de cálculo renal, ocasionadas por maus hábitos de vida e alimentação inadequada, rica em sal.
Fonte: Diário do Povo
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