domingo, 19 de junho de 2011

Vereadores de Esperantina questionam as apreensões de motos no município


Os vereadores do município de Esperantina usaram a tribuna na sessão ordinária que aconteceu na última sexta-feira (17) para questionar a apreensão de motos no município.

O vereador Regys Sampaio (PMDB) disse que os motoqueiros não podem ser penalizados por conta da omissão dos governos e lamentou a apreensão das motos.

“A moto é um instrumento de trabalho para a grande maioria dos motoqueiros, as taxas são muito caras, o governo tem que baixar o valor das taxas e anistiar uma grande parte do débito”, disse o vereador.

O vereador falou ainda que as pessoas não vêem os valores arrecadados desses impostos serem revestidos em obras.

O Presidente da Câmara, Tote Aristides, disse que prender motos em Esperantina virou uma triste rotina.

“Os motoqueiros em Esperantina andam nervosos, saem de suas casas com medo. A perseguição contra os motoqueiros aumentou em Esperantina”, disse o vereador.

O vereador Paulo Brasil (DEM) disse que vai fazer um Manifesto contra a apreensão de motos no dia 2 de julho na Praça Leônidas Melo em Esperantina. O evento terá o apoio dos demais parlamentares.

“O Governador está fazendo a questão legal, só que aqui pra nós tem um pouco de desrespeito ao passado que fizeram com os nossos motoqueiros. Vamos pagar o que é pra frente, o que é pra traz vamos pedir anistia”, disse o parlamentar.

Já o vereador Luiz Ana (PT) falou da revolta dos motoqueiros de Esperantina:

“A revolta é grande por conta da apreensão de motos. Mais de duzentos motoqueiros já perderam suas motos. Na maioria das vezes o valor das multas e das taxas atrasadas é maior do que o valor da própria moto”, explicou.

A vereadora Lusinete Ribeiro (PR) apresentou um requerimento verbal solicitando que o prefeito de Esperantina, Jânio Aguiar, intervenha junto ao Governo do Estado para amenizar o valor das multas.

“A moto é um instrumento de trabalho para essas pessoas. O Governo tem que facilitar o pagamento dessas taxas”, disse.

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