A capital do Piauí, Teresina, possui sete Centros de Atenção Psicossocial - CAPS destinados ao atendimento a pacientes com distúrbios mentais, sendo que um deles é voltado ao atendimento de dependentes químicos, o CAPS Álcool e Drogas (AD).
Estima-se que 3% da população da capital seja acometida por algum tipo de doença mental. De acordo com Samuel Rego, médico psiquiatra do Hospital Areolino de Abreu, seriam necessários a instalação de mais quatro CAPS AD, levando-se em consideração a população de Teresina, de mais de 840 mil habitantes.
Os Centros de Atenção Psicossocial têm, entre suas finalidades, a ressocialização dos pacientes com transtornos mentais, bem como o atendimento psicológico às famílias dos pacientes. No CAPS 3 são realizados o acolhimento, anteriormente chamado de internação, por um período de até 10 dias, nos trinta leitos existentes.
As equipes dos CAPS são compostas por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, preparador físico, nutricionistas dentre outros profissionais de apoio administrativo. Os atendimentos ambulatórios, no entanto, representam o maior problema para os pacientes.
Vale ressaltar que em março de 2009, o vereador Regys Sampaio (PMDB) de Esperantina apresentou um Indicativo de Projeto de Lei que dispõe sobre a implantação de uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial na modalidade CAPS I no município de Esperantina.
O Indicativo de Projeto de Lei foi aprovado pela Câmara por unanimidade, mas o prefeito de Esperantina, Chico Antonio (PT) nunca sancionou.
A Instalação do CAPS no Brasil obedece a Portaria 336/2002, do Ministério da Saúde, e é prevista na reforma psiquiátrica em andamento no País. A vantagem da instalação de uma unidade do CAPS I em Esperantina evitaria que pacientes com esse tipo de problema precisasse se deslocar para outros municípios evitando assim grandes transtornos.
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