terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Votação empata e presidente do TRE pede vistas do processo de Esperantina


Francisco Antonio de Sousa Filho continuará exercendo o cargo de prefeito da cidade de Esperantina. Pelo menos por enquanto.

Após empate de 3 a 3, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Raimundo Eufrásio Alves Filho, que tem direito ao Voto de Minerva, pediu vistas ao processo e prometeu dar resultado na sessão da próxima segunda-feira.

O julgamento durou mais de cinco horas. O processo tem duas mil páginas e nove volumes.

Votaram pela absolvição Valter Rebelo, Manoel Dourado, Pedro Macedo (relator do processo).

Pela cassação, votaram Haroldo Rehem, Marcelo Cavalcante e Viana Filho.

"Serão mais alguns dias de sofrimento. É claro que eu estou apreensivo. Não concordo ou discordo do julgamento dos magistrados. Cada um deu seu voto de acordo com suas convicções. Qualquer gestão tem prejuízo diante de uma situação como essa de descontinuidade administrativa", disse o prefeito que, se necessário, vai recorrer de decisão desfavorável.

O petista e a vice-prefeita Soraya Maria de Sampaio Mederios Aguiar são acusados de abuso de poder e conduta vedada a agente público.

Mais conhecido como Chico Antonio, o professor da rede estadual de ensino foi eleito com 8 mil 331 votos.

Ele disputou a eleição contra o prefeito Felipe Santolia (DEM), que tentava a eleição e foi votado por 4 mil 912 eleitores.

O relator do processo foi o Juiz Pedro de Alcântara da Silva Macedo.

Ele sentenciou uma multa de 25 mil reais para Chico Antonio e uma de 30 mil reais à Lucile Moura, diretor da Emgerpi.

Desde que sentei nessa cadeira esse foi o processo onde mais ficou caracterizado o abuso do poder”, afirmou o Procurador Regional Eleitoral, Marco Aurélio Adão,

Antes do pleito eleitoral, Chico ocupava o cargo de Superintendente de Articulação Governamental – Chefe de Gabinete – do governador Wellington Dias (PT).

O município da região Norte tem 35 mil habitantes e 26 mil 680 eleitores.

Merlong Solano (Agespisa), Karenina Eulálio (DER), Lucile Moura (Emgerpi), Flávio Decart (Cepisa), Fernando Danda (PCPR), que ocuparam cargos no governo Wellington Dias, também foram acusados de realizar obras durante o período eleitoral.

Se o voto do Presidente do TRE for pela cassação, haverá nova eleição em Esperantina. Motivo: o segundo colocado, Felipe Santolia (DEM), foi tornado inelegível por oito anos.

Fonte: Cidadeverde.com

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