Ex-prefeitos piauienses eleitos em 2008 que tiveram seus mandatos cassados devidos as irregularidades nas eleições, poderão arcar com os custos da realização das eleições suplementares para a escolha de novos gestores. A Advocacia Geral da União (AGU) entrará com ações civis públicas conta os prefeitos cassados, com o argumento que a realizações de novas eleições causam prejuízos aos cofres públicos federais e a população.
Chefe da AGU no Piauí, Ivana Leal, disse que o órgão já encaminhou um documento ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) solicitando informações relacionadas à planilha de custos de cada pleito suplementar já realizado no Estado.
Em entrevista coletiva realizada na última semana, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Raimundo Eufrásio, disse aos jornalistas que o órgão já gastou até agora R$195.577,18 com a realização das eleições suplementares em 20 municípios piauienses.
Essa nova medida pode atingir pelo menos 23 ex-prefeitos que já foram afastados do cargo. O número poderá ser bem maior se confirmadas às demais cassações que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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